tag:blogger.com,1999:blog-73431717432194214022024-02-20T18:26:29.716+00:00A IIha dos Meninos PerdidosIlha Perdidahttp://www.blogger.com/profile/11328610068581970929noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-7343171743219421402.post-8957292938788976752012-01-22T22:36:00.003+00:002012-01-22T22:37:33.560+00:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFvM_rrKyenm5IfoF8Bs5IxsugEv1lAhlNdkhI4aK0wH7WAmqO3vzwxvLeN4c7dAs2J-1ORaDlIh86YpV4ie3NjJuN9Ct-7FbB9tQLIUIMTKjyzNhrIL-2QFQ1sW1LafHEgV_-XJbLwshp/s1600/tumblr_ln4skpJLmh1qb705ho1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFvM_rrKyenm5IfoF8Bs5IxsugEv1lAhlNdkhI4aK0wH7WAmqO3vzwxvLeN4c7dAs2J-1ORaDlIh86YpV4ie3NjJuN9Ct-7FbB9tQLIUIMTKjyzNhrIL-2QFQ1sW1LafHEgV_-XJbLwshp/s320/tumblr_ln4skpJLmh1qb705ho1_500_large.jpg" width="320" /></a></div>Margarida http://www.blogger.com/profile/10962365654746440444noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7343171743219421402.post-54261927129678191142011-12-30T21:19:00.000+00:002011-12-30T21:19:26.957+00:00Encontrado Perdido (capítulo 8)*<div style="text-align: justify;">(...) Não sei se todas as pessoas adultas se recordam bem de si próprias enquanto rapazes ou raparigas adolescentes. Não sei como olham para os adolescentes de agora, se os reduzem frequentemente a uma crítica imediata e dura ou, se pelo contrário, os idolatram numa posição regressiva de, afinal, poderem voltar atrás e ser (um pouco) como eles. E não sei também, entre aqueles que recordam bem os adolescentes que foram, que destino deram agora a essas memórias, ora difusas, ora seguras, por vezes isoladas ou bem delimitadas no tempo, por vezes em profunda continuação de si próprios, quer no que diz respeito ao tempo anterior (infância), quer no que diz respeito á vivência futura, transporta para o presente, para o aqui e agora da vida de cada um. E não sei ainda se sobre essas memórias construíram factos ou acontecimentos que, á distância crítica dos anos, pareceram ternos, seguros, construtivos ou se sobre elas nada restou senão mágoa, desamparo ou solidão. Não sei se essas memórias representam vida ou morte, amor ou ódio, construção ou desligação, positivo ou negativo. Talvez sempre ambos, talvez...</div><div style="text-align: justify;">Não sei também se aceitam ou não facilmente o desafio (...) de olhar novamente para os adolescentes que foram (independentemente do que isso possa fazer sentir ou pensar nos dias de hoje) e tolerar olhar de forma livre e descomprometida qualquer adolescente que conheçam ou que cuidam, enquanto filho, neto, sobrinho, aluno ou amigo.</div><div style="text-align: justify;">Porque nesse desafio de escutar os outros para compreender, de olhar para ver, de responder para conter, clarificar, aliviar ou (re)construir, implica um profundo reencontro connosco próprios, um retomar a visita a paisagens e teatros também outrora nossos, também outrora palco de múltiplas alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, avanços e retrocessos no longo caminho de um crescimento que, afinal sem rodeios, dura sempre uma vida toda.</div><br />
<i>* in</i> O vento á volta de tudo - uma viagem pela adolescência<br />
Pedro StrechtMargarida http://www.blogger.com/profile/10962365654746440444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7343171743219421402.post-56414865023911108732010-10-12T23:12:00.000+01:002010-10-12T23:12:33.403+01:00Palavras de sempre e para sempre<div style="text-align: justify;">Se considerarmos que a organização das estruturas mentais na sua relação harmoniosa com o organismo, com o próprio e com as pessoas, tem por base o jogo dialéctico entre a ansiedade e a defesa contra ansiedade, entre a depressão e a defesa contra a depressão, poderemos admitir que a base da saúde é a organização dos mecanismos de defesa.</div><div style="text-align: justify;">Se admitirmos que a neurose resulta basicamente da incapacidade do indivíduo para resolver a ansiedade normal de todo o ser em evolução. Se admitirmos que a depressão é basicamente a falta de apoio e a frustração inevitáveis do curso de um processo de crescimento, poderemos admitir que a neurose e a depressão se organizam, de forma mais ou menos adequada, conforme o individuo encontra à disposição pessoas, coisas e situações, mais ou menos favoráveis à satisfação das suas necessidades fundamentais.</div><div style="text-align: justify;">Se a neurose e a depressão são primariamente inter-relacionais - nos grupos dos pais e da pátria - e, posteriormente, autónomas, poderemos admitir que <i>Prevenção para a Saúde</i> exige basicamente ambiente apropriado para que o ser se organize como pessoa, mesmo que afectiva, intelectual e socialmente, inevitavelmente dependente dos outros.</div><div style="text-align: justify;">A organização social tende, actualmente, a iludir a ansiedade e a depressão das pessoas, através dos múltiplos artifícios da sociedade de consumo (...)</div><div style="text-align: justify;"><i>Saúde</i> não é apenas medicina, e <i>saúde mental</i> não é apenas psiquiatria. A saúde é uma tarefa de todos os técnicos e de todas as pessoas de uma comunidade. É, portanto, basicamente uma tarefa de ordem política e educacional. Uma educação geral sanitária deve ser basicamente dirigida ao bem-estar, equilíbrio e consciência - ligação do papel social dos pais. Uma educação social deve respeitar, antes de tudo, a relação da criança com o grupo natural (...)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">in Vida, Pensamento e Obra de João dos Santos</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">João dos Santos, considerado o pai da pedopsiquiatria em Portugal, era um Humanista na verdadeira acepção da palavra e não mais um demagogo, com quem tantas vezes a história do Humanismo se confundiu.</div><div style="text-align: justify;">Munido de uma sagacidade em grau directamente proporcional à sensibilidade, era dotado uma inteligência emocional inata, que o projectava muito à frente do seu tempo. </div><div style="text-align: justify;">Nasceu em Lisboa em 1913 e aqui morreu, em 1987. </div><div style="text-align: justify;">Deixou uma vasta obra. Escrita e vivida.</div><div style="text-align: justify;">Deixou palavras incompreendidas pela maioria dos homens do seu tempo, esquecidas pelos que lhe sobreviveram e ignoradas, ainda hoje, na sua imensidão e crua verdade, pela maioria daqueles que, diariamente, se cruzam na vida de milhares de crianças. Todos nós.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Margarida http://www.blogger.com/profile/10962365654746440444noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7343171743219421402.post-43088822648998345042010-07-27T12:00:00.003+01:002010-07-27T12:09:21.892+01:00Nesta ilhaHistórias perdidas, de crianças à espera de ser encontradas. <div>Naufragos da vida. </div><div>Mensagens à deriva que nunca chegaram ao destino. Ou chegaram, tarde demais.</div>Ilha Perdidahttp://www.blogger.com/profile/11328610068581970929noreply@blogger.com2